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Quais as principais vantagens de transformar sua empresa em franquia?

- Adesão a uma grande rede

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Entre 2013 e 2016 o número de microfranquias cresceu 45%!

Segundo a ABF (Associação Brasileira de Franchising), 36% das marcas que não operam com unidades de até R$ 80 mil de investimento querem fazê-lo nos próximos anos.

O número de redes que operam com microfranquias no Brasil aumentou 45% entre 2013 e 2016, passando de 384 para 557 marcas. Essas redes, que têm investimento inicial de até R$ 80 mil, são 18% do total de marcas de franquias no país. Entre as redes que ainda não operam com microfranquias, 36% dizem ter o interesse de desenvolver o modelo nos próximos anos. 

O aumento do número de microfranquias se deve à maior procura por modelos enxutos de unidades, as pessoas buscam por mais produtos, de maior qualidade e marca, em consequência as redes se preparam para atender a esse mercado em regiões que exigem um formato menor de franquias.

Segundo Claudio Tieghi, diretor de inteligência de mercado da ABF,  “Com a retração da economia, as franqueadoras também precisaram se expandir com formatos mais otimizados.”

O franqueado das unidades com investimento de até R$ 80 mil são, na sua maioria, jovens, com entre 26 e 35 anos de idade. A faixa entre 36 e 45 anos fica em segundo lugar, e a de entre 46 e 55 anos, em terceiro.

A maioria dos franqueados têm curso superior completo. “A atividade predominante do franqueado é comercial. A segunda mais importante é a atividade gerencial, e a terceira, a operacional”, diz Tieghi. “A prioridade é ter um comportamento comercial para que o negócio seja conhecido.”

A pesquisa foi realizada com 412 redes em 2016. A partir de janeiro de 2017, a ABF passa a considerar como microfranquias aquelas que têm investimento inicial de até R$ 90 mil.

Fonte: Pequenas Empresas Grandes Negócios

O empreendedorismo está tão presente nos dias atuais que as pessoas se sentem na obrigação de explicar por que não estão aproveitando esse momento empreendedor.

Os motivos variam desde não querer assumir riscos, ter uma carreira já estável, não possuir dinheiro até não ter uma boa ideia.

O empreendedorismo não existe fórmula ideal. O que define empreendedores são pessoas comuns que fazem acontecer, juntam-se a alguém que esteja disposto a fazer o que você não sabe, ou a alguém que tenha o que você não tem.

Listamos abaixo alguns modelos de empreendedorismo que servem para cada tipo específico de pessoa:

1.Tornar-se sócio de uma empresa já existentes é uma ótima oportunidade para quem não quer correr riscos. Os maiores riscos que um negócio pode correr acontecem nos primeiros 42 meses, após isso, o negócio continua crescendo e sempre há espaço para novos sócios com habilidade para realizar um plano de expansão.

2.O empreendedor é aquele que executa. Junte-se a alguém que tenha boas ideias, saiba identificar as oportunidades. Muitas vezes a capacidade de execução é até mais importante do que uma ideia brilhante. Se você gosta de colocar as mãos na obra, é dinâmico e ativo, empreender as ideias de outras pessoas é uma ótima oportunidade.

3. Com uma administração profissional vem a estabilização da empresa e todo aquele clima divertido e de improvisação do início se perde, junto com a vontade de tocar a empresa. A melhor alternativa é se tornar um empreendedor serial, que vende uma parte da empresa, pega o dinheiro e monta outra, enquanto um administrador toca a empresa anterior. Esse processo pode se repetir muitas vezes, enquanto o empreendedor tiver energia para isso.

4.Se você sente que tem pouca experiência e pouco conhecimento de negócios comece com uma franquia. Uma franquia é um modelo de negócio que deu certo e está sendo replicado, garantindo uma rápida expansão à rede e proporcionando uma oportunidade de negócio ao franqueado. Nesse modelo de negócio você terá acesso a metodologias, processos, controles, planejamento, recursos, fornecedores - quase tudo vem pronto. Você só tem que aprender a prática para então vender a franquia e começar o seu próprio negócio com mais segurança.

5.Comece como profissional autônomo se você não gosta da ideia de ter um sócio. A alternativa mais comum é a área da consultoria, aquele formato em que você vende seu conhecimento e experiência.

Comece o negócio sozinho, conforme for crescendo você agrega pessoas nele, até o momento de ter sócios.

6.Dinheio não é o mais importante. Se você não tem, você pode começar com um bootstraping - Ato de começar pequeno, com recursos próprios fazendo parcerias, pedindo ajuda para amigos com custos mínimos iniciais.

Com paciência você cresce devagar e verá que tudo é possível.

7.Se você já está prestes a se aposentar, mas se sente com energia para continuar, acumulou um bom patrimônio, está testemunhando a revolução do empreendedorismo, você pode se tornar um investidor-anjo: encontrar alguém com uma ideia em que você acredite, que tenha perfil jovem e empreendedor.

Nesse caso, você poderá ajudar com ideias, contatos na área e mentoria. Você continuará ativo, com a possibilidade de contribuir, interagir, discutir estratégias e fazer o que gosta junto com o empreendedor.

Junte-se a alguém que esteja disposto a fazer o que você não quer ou não sabe, ou a alguém que tenha o que você não tem. Mais cedo ou mais tarde, você vai descobrir que ter sócios é muito mais saudável e divertido do que não ter. Mesmo que você comece sozinho, em algum momento vai sentir esta solidão e a necessidade de dividir a carga com alguém. E vai descobrir um dos prazeres do empreendedorismo: dividir responsabilidades e conquistas com um sócio.

Quer ter seu próprio negócio? O mercado de franquia de quiosques é uma excelente opção!

Marcas nacionais e internacionais têm investido continuamente nesse modelo de franquia mais enxuto, acessível e lucrativo aos empreendedores.

Confira as vantagens para investir:

1. Devido à variedade de opções que as franquias de quiosques oferecem, você pode escolher o segmento que mais se adequa aos seus gostos e atuar no ramo de negócio que mais combina com você.
2. Os preços de uma franquia de quiosques são mais acessíveis, e essa é uma das maiores vantagens desse modelo de franquia.
3. Devido aos espaços pequenos, os quiosques podem ser localizados em locais privilegiados e com grande fluxo de pessoas, como Shoppings, estações de metrô, terminais rodoviários, etc.
4. A instalação de um quiosque é muito mais fácil e rápida do que uma loja comum. Não são necessários muitos móveis, artefatos para decoração, instalação de ar condicionado e luminárias no teto. 
5. Se o ponto escolhido pelo quiosque não está trazendo os resultados esperados, a mobilidade que o quiosque tem facilita o deslocamento para uma melhor localização.
6. A localização do quiosque é rápida e de fácil acesso. O consumidor não terá dificuldades para comprar em um quiosque, pois ele permite que o público tenha acesso rápido e fácil aos produtos, agilizando o ato da compra.
7. Um quiosque expõe os produtos em 360 graus, a exposição da marca acontece em toda sua estrutura para o público. A visibilidade dos produtos contribui para a compra do consumidor.
8. Uma franquia de quiosque proporciona uma ótima oportunidade para empreender. Começando com algo simples você aprende sobre o mercado, concorrentes e clientes, ganhando assim experiência e confiança para expandir seus negócios.
9. Os custos de um quiosque são menores do que outras modalidades de negócio e a estrutura mais simples demanda menos investimentos. O número de funcionários, volume dos produtos, gastos com o estoque, luz e água são me menores.
10.  Comparando a outros modelos de negócio, o prazo de retorno sobre os investimentos em uma franquia de quiosque é menor. O prazo médio de 6 meses é atrativo e pequeno se comparado a outros modelos de negócio.

Boa localização, produtos de qualidade, atendimento diferenciado, grande visibilidade da marca devida a maior exposição dos produtos contribuem para que esse modelo de franquia tenha excelentes resultados.

Essas vantagens de investir numa franquia de quiosques demonstram que você pode ter grande sucesso com esse modelo de negócio. 

É uma ótima oportunidade para quem quer iniciar no mundo dos negócios com um baixo investimento e rápido retorno.

O Franchising é um modelo de negócio atraente, lucrativo e que apresenta poucos riscos, por isso é comum que os franqueados não se empenham tanto em fazer sua unidade decolar, acreditando que por se tratar de uma compra de sucesso tanto esforço não é necessário.

É preciso que o empresário, antes de tudo, identifique a melhor opção de negócio dentro do seu perfil, pois na hora de abrir um negócio cometer alguns erros podem levar a falhas fatais caso o franqueado não tiver nenhuma afinidade com a área escolhida.

Para te auxiliar no caminho do sucesso listamos 4 erros cometidos por franqueados e como evitá-los para fazer sua unidade prosperar. Confira:

1) Não entender como funciona o negócio: Um erro comum é escolher uma franquia sem ter o conhecimento sobre seu funcionamento, detalhes da operação e todos os processos do negócio para administrar a unidade da melhor forma possível.

Uma solução para a situação é visitar uma unidade da franquia para ver sua operação na prática.

2) Não ter afinidade com a área escolhida: Mesmo trabalhando em um modelo de negócio estruturado, quando se escolhe trabalhar em uma área sem um conhecimento prévio o franqueado pode se sentir perdido.

Se o franqueado atuará em uma área sem conhecimento prévio os desafios serão bem maiores.  

3) Não ter um capital de giro apropriado

Muitos franqueados contam apenas com o investimento inicial de sua franquia.

É preciso que sua franquia tenha um fluxo de caixa saudável para se manter estável em momentos difíceis e cobrir despesas variáveis que possam ser necessárias até o seu negócio maturar no mercado.

Se necessário, contrate um contador ou uma empresa especializada em gestão financeira.

4) Não escolher um ponto comercial ideal

A boa localização do ponto comercial de sua franquia é fundamental para o bom desempenho das vendas. A má escolha da localidade pode resultar no fracasso do investimento.

É necessário que o franqueado escolha o ponto ideal com pesquisa de mercado e suporte. A empresa franqueadora oferecerá todo o suporte necessário para a escolha do melhor local.

A crise na economia do Brasil desperta dois fantasmas o “desemprego” e a “inflação”.

O governo federal e representantes da construção civil, reconhecem que o setor pode contribuir para recuperação do país por meio da alta oferta de empregos.

Neste cenário ainda incerto, como os lojistas de material de construção enfrentarão a queda nas vendas?

A situação é agravada pela alta de juros e escassez de crédito que colaboram para adiar o interesse dos consumidores em reformar ou construir.

A “PRIMEIRA LIÇÃO” é entender o perfil, o comportamento do cliente diante da desaceleração da economia e do risco de desemprego.

O mercado responde que esse cliente deseja: ampliação nos prazos para pagamento, ofertas de produtos, preços mais acessíveis e atendimento de qualidade.

As Lojas respondem com campanhas promocionais oferecendo preços menores e prazos mais extensos. Será suficiente?

 A estratégia pode ser benéfica ou prejudicial dependendo do modelo de GESTÃO DO NEGÓCIO.

A “SEGUNDA LIÇÃO” é ter maior controle das despesas e das receitas, realizando uma GESTÃO ESTRATÉGICA do negócio e sabendo dosar as medidas tomadas.

A “TERCEIRA LIÇÃO” é investir no TREINAMENTO para melhorar o atendimento e criar novas oportunidades de negócios, praticando ofertas competitivas por meio de PARCERIAS COM FORNECEDORES.

Na sua origem, a palavra ESTRATÉGIA estava estritamente relacionada ao ambiente militar. Portanto, seja o General de seu negócio e parta para o combate com as armas corretas.

Autor: Marco Aurélio Baptista – Consultor Empresarial Multiply.

As coisas mais valiosas e importantes da vida são sempre as mais difíceis de se conseguir. Abrir um negócio de sucesso, criar novos hábitos, parar de fumar, perder peso, iniciar um novo emprego, etc.

Sempre que você começa algo novo, é difícil se manter no caminho. Normalmente nós desistimos muito cedo quando aparecem os primeiros contratempos.

Essa teoria se aplica para muitas coisas na vida, a maioria das pessoas desistem antes de atingir algum sucesso.

Atualmente as pessoas estão acostumadas a ouvir citações motivacionais como superação de obstáculos, porém nos momentos difíceis esse tipo de fé fica em desuso porque nos momentos críticos nós desistimos.

Se olharmos de perto os índices de fracasso nos negócios não iremos nem começar. Segundo estatísticas do governo dos EUA, 33% dos negócios fracassam nos dois primeiros anos. Portanto, sobreviva a esse tempo e você já está atuando no mercado melhor que muitas empresas.

Criar um novo hábito leva em média 66 dias, a maioria das pessoas nunca se dá o tempo suficiente para se formar o novo hábito, elas desistem antes que isso aconteça.

É comum pensar que o fracasso veio de você, mas não, você só precisa insistir e continuar no caminho, pois a intenção é a coisa mais importante quando se começa algo novo em qualquer setor da sua vida.

Existe uma relação entre a vontade de crescimento de um fundador e o crescimento da empresa. Isso quer dizer que você controla sua intenção, suas ações, seus esforços, a esperança em seus negócios está em suas mãos e não nas circunstâncias ou estatísticas.

Efeito Momentum

O caminho para subir é sempre mais difícil do que o caminho para descer. Fisicamente é mais difícil subir do que descer uma montanha.

Podemos aplicar essa analogia a vida e negócios:

Empurrando uma pedra em uma montanha o caminho da subida é sempre mais difícil, mas quando você empurrou até o topo a única coisa que você precisa fazer depois é dar uma leve empurrada e ela vai descer sozinha. Isso é momentum.

Segundo estudos, startups que tiveram um alto nível de atividade no primeiro ano, tiveram um crescimento maior no segundo ano.

Quanto mais você faz, mais comprometido, e mais intenção você mostra agora, mais vai receber depois.

Essa dica apenas se aplica se você colocar energia para levar a pedra acima da montanha. Não é necessário ir rápido, mas você precisa ter a certeza de ir constantemente, porque a maioria das pessoas vai desistir antes de chegar ao topo da montanha. 

Cheguei ao topo, o que fazer?

Quando você atingir o topo da montanha, não sorria ainda, há outra montanha esperando por você, e depois dessa há outra e outra. Acima e abaixo, acima e abaixo.

Basta seguir acreditando, controlando suas intenções em seus esforços e suas ações que a esperança do seu negócio pode estar em suas mãos.

A organização e o controle das informações sobre clientes são fatores importantes para o sucesso de uma empresa.
Se a operação de vendas é um dos principais setores da sua empresa, ter organização, métodos e profissionalização dos profissionais são fatores que farão toda a diferença e que destacarão seu negócio no mercado.
Utilizar métodos ao invés de improviso diminui o risco de fracasso nas vendas.
Além de informação e controle, a simpatia dos vendedores em cativar clientes é algo que se torna fundamental nas vendas da empresa.
É fundamental que as empresas se profissionalizem no setor de vendas, devido à grande concorrência no mercado atual, fazendo assim com que o seu negócio saia à frente dos concorrentes.
Profissionalizar as operações de vendas exige qualificar cada vendedor, com treinamento, conhecimento sobre o produto oferecido, técnicas e métodos para oferecer aos clientes da melhor maneira possível, e mais objetiva.
Ter coragem, ousadia e visão de futuro para implementar uma prática de trabalho fundamentada em métodos organizados fará sua empresa avançar na conquista de uma posição destacada no mercado.
Organização e controle são fatores fundamentais em todos os mercados, portanto uma operação comercial estruturada com profissionais preparados é uma tendência em todos os segmentos de negócios.
Para saber se sua operação comercial é algo eficiente, você precisa se questionar se ela está levando a imagem da empresa da forma como você gostaria, se ela está aproveitando todas as oportunidades que o mercado está oferecendo, se os diferenciais estão sendo ofertados para os clientes.
Pensando nesses aspectos e dúvidas você poderá montar uma operação comercial que irá corresponder às expectativas da empresa e do mercado, atraindo clientes e alavancando o setor de vendas da sua empresa.
Qual o grau de eficiência que sua operação de vendas tem hoje?

Segundo um estudo realizado pelo Conselho Nacional de Mulheres de Negócios dos Estados Unidos, as empreendedoras iniciam suas empresas com uma renda seis vezes menor que a dos homens.
A maior dificuldade de mulheres que desejam se tornar empresárias de sucesso é conseguir um empréstimo do banco, investimento anjo e até o apoio de amigos e família para iniciar um bom empreendimento.
Mulheres descapitalizadas precisam ter em mente que não ter renda não significa fracasso ao tentarem alcançar o sucesso em seu empreendimento, seu primeiro milhão em receita significa usar da inteligência para ser gerado.
Veja 3 conselhos de como transformar sua ideia em renda.

Tenha um plano
Tenha uma visão prática e disciplinada e saiba examinar os custos de seu tempo, processos e pessoas.
Tenha em mente um plano e procure saber se o consumidor encontra tanto valor no seu produto quanto você está pedindo.

Esteja rodeada de inspirações positivas
É importante traçar seus objetivos com cuidado, analisando o modo como está gastando seu tempo e quem está ao seu redor. Dessa forma, a procura por modelos e inspirações positivas tendem a te ajudar no desfecho do seu empreendimento.
Suas melhores influências são suas práticas diárias, suas metas e as pessoas influenciadoras ao seu redor.
Para seu sonho empreendedor se tornar realidade você precisa dar prioridade às coisas práticas que possuem maior importância e se livrar de interferências ruins.

Não tenha medo de fugir do convencional
As mulheres precisam de mais casos de sucesso de empreendedoras para terem uma inspiração. Modelos de casos que destaquem as habilidades das mulheres empreendedoras que combinam paixão, cuidado e visão de negócios para criar empresas de sucesso.

Mas para 78%, condições gerais pioraram no último semestre.
Empresários melhoraram suas expectativas para os próximos seis meses.

A confiança dos micro e pequenos empresários dos segmentos do varejo e de serviços calculada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) avançou 20,7% em julho em relação a 2015, passando de 37,06 pontos para 44,72 pontos. Trata-se do maior patamar em 15 meses. Na comparação com junho, quando o indicador estava em 42,93 pontos, o crescimento foi de 4,2%.

De acordo com as entidades, apesar da melhora no indicador, a maior parte dos entrevistados ainda avalia que as condições gerais da economia e de seus negócios pioraram no último semestre, abaixo do nível neutro de 50 pontos. A escala do indicador varia de zero a 100 – acima de 50 pontos mostra otimismo e abaixo mostra pessimismo.

“A proporção dos que se dizem confiantes com a economia subiu, ao passo que a proporção dos que se dizem pessimistas caiu. O fenômeno repete-se, com intensidade ainda maior, quando analisamos as perspectivas para o futuro dos próprios negócios. Mais da metade dos empresários diz estar confiante com o desempenho futuro de sua empresa”, analisa o presidente da CNDL, Honório Pinheiro.

Os micro e pequenos empresários têm clara percepção de que as condições econômicas se deterioraram, mas já veem sinais de recuperação nos próximos meses.

O Indicador de Confiança é composto pelo Indicador de Condições Gerais e pelo Indicador de Expectativas. Por meio das condições gerais, busca-se medir a percepção dos micro e pequenos varejistas e empresários de serviços sobre os últimos seis meses. Já por meio das expectativas, o indicador busca medir o que se espera para os próximos seis meses.

O Indicador de Condições Gerais avançou de 21,32 pontos para 25,53 na comparação entre julho e o mesmo mês do ano anterior. O resultado, porém, segue abaixo do nível neutro de 50 pontos, o que indica que para a maior parte dos entrevistados a economia piorou ao longo dos últimos seis meses.

Em termos percentuais, 77,7% consideram que a economia piorou nos últimos seis meses. Embora elevada, esta é a menor proporção observada desde o início da sondagem. Apenas 6,4% consideram ter havido melhora. Em relação aos seus negócios, a proporção dos que relatam piora é ligeiramente menor (66,7%), enquanto a proporção dos que relatam melhora, um pouco maior (7,5%).

Desde o início da série histórica, os micro e pequenos empresários demostram mais pessimismo com a economia do que com os negócios. Em julho, para aqueles que consideram ter havido piora dos negócios, a crise é o principal motivo das dificuldades: 81,6% dizem que por sua causa as vendas diminuíram. Outros 7,3% mencionam o aumento do preço dos insumos e da matéria-prima sem que pudessem repassar para o consumidor.

Expectativas
Os micro e pequenos empresários melhoraram suas expectativas para os próximos seis meses. Em julho, o indicador marcou 59,11 pontos, alta de 20,9% com relação ao mesmo mês do ano passado, quando marcava 48,87. Na comparação mensal, as expectativas para a economia passaram de 54,78 pontos, em junho, para 56,07 pontos, em julho. Com essa alta, o indicador manteve-se acima da marca neutra de 50 pontos, indicando que a maior parte desses empresários espera que a economia melhore nos próximos meses. O mesmo foi observado nas expectativas para os negócios, que atingiram 62,16 pontos.

Em termos percentuais, 42,5% manifestam confiança para os próximos seis meses em relação ao desempenho da economia e 21,5% manifestam pessimismo. Entre os confiantes com a economia, a percepção de que a crise política será resolvida foi a principal razão para justificar o otimismo (42,4%). Outros 28,5%, apenas sentem que as coisas irão acontecer e 15,6% afirmam que a inflação será controlada e que o país retomará o crescimento.

Porém, a crise política aparece como razão tanto para o otimismo quanto para o pessimismo: seis em cada dez MPEs (59,3%) que se dizem pessimistas com a trajetória da economia brasileira atribuem essa percepção ao fato de que a crise política não será resolvida. Outros 14,5% dizem acreditar que crise econômica seja grave e que por isso estão pessimistas.

Já sobre o cenário dos seus negócios, o percentual de otimistas passa para 53,5% e o de pessimistas para 13,9%. Entre os otimistas, 4 em cada 10 micro e pequenos empresários (41,4%) justificam-se dizendo que seu negócio vai se recuperar com a queda da inflação e aumento do emprego; 26,9% diz que tem o sentimento de que as coisas irão melhorar, 14,3% garantem que estão investindo no negócio para enfrentar a crise e por isso estão confiantes e 9,1% dizem estar fazendo uma gestão profissional do negócio e acreditam que isso ajudará.

Já entre os que manifestam pessimismo com seu negócio, 62,2% justificam-se dizendo que a economia não vai se recuperar, com aumento da inflação e queda do emprego. Outros 22,5% dizem que seu negócio foi afetado demais e não tem como se recuperar.

Fonte: G1 – São Paulo